segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Atividade Módulo 3 - Ciclo 4 - Corpos Mutantes

Corpos Mutantes
COUTO Edvaldo Souza (Org.);
GOELLNER, Silvana Vilodre (Org.).
Corpos mutantes: ensaios sobre novas (d)eficiências corporais.
2. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

Artigo 1: Corpo Cyborg e o dispositivo das novas tecnologias
Homero Luís Alves de Lima

Este artigo fala sobra a transformação tecnológica do corpo. Na década de 80 as séries de televisão já retratavam tal transformação biônica nos corpos: O homem de 6 milhões de dólares, a mulher biônica e até mesmo nos desenho animados já existia a famosa formiga atômica . Todos esses programas já representavam uma grande ligação entre a máquina e o homem.

Nos dias atuais, corpo e tecnologia andam intimamente juntos. Órgãos humanos podem ser fabricados para substituir o órgão doente. Pernas, braços, pele, todo o corpo pode ser substituído, e muitas vezes funcionar melhor do que as partes consideradas “originais”. Os nossos corpos são pura técnologia.

Artigo 2: O espetáculo do ringue: o esporte e a potencialização de eficientes corporais
Cláudio Ricardo Freitas Nunes e Silvana Goellner

O artigo nos mostra como os seres humanos investem nos seus corpos. Seja em nome da beleza, da juventude ou até mesmo em prol da saúde.
Há um grande investimento na aparência, que é incentivada pelos meios de comunicação (revistas, outdoors, filmes...).

Nos tempos atuais o grande lance é POTENCIALIZAR O CORPO, cada qual da sua maneira: os atletas potencializam seus corpos de forma diferenciada do corpo de uma pessoa que busca melhorar a forma física e a aparência. Ambos potencializam seus corpos de forma personificada, buscando cada qual atingir os seus objetivos.

O texto retrata também a cultura dos lutadores de MMA ( vale tudo) que usam de toda a tecnologia, como o uso de uma máquina chamada Power plate, para melhorar o treinamento, pois o ringue é o alvo principal de toda essa preparação.

Artigo 3: Velhice, palavra quase proibida; terceira idade, expressão quase hegemônica
Annamaria da Rocha Jatobá Palacios

Este artigo retrata dois vocábulos: a velhice e a terceira idade. O termo velhice fora substituído pelo termo terceira idade no discurso publicitário dos cosméticos. Como a autora constata que houve um aumento da expectativa de vida das pessoas, o termo terceira idade nos dias atuais é mais bem empregado por significar uma “nova pessoa madura” enquanto que o termo velhice nos reporta a algo já ultrapassado e por isso as propagandas publicitárias investem nesta nova nomeclatura para obter sucesso nas vendas dos seus cosméticos. Com o aumento da expectativa de vida, homens e mulheres podem chegar à velhice com corpo e mente ativos e sadios.

Artigo 4: Corpos amputados e protetizados: “Naturalizando” novas formas de habitar o corpo na contemporaneidade
Luciana Laureano Paiva

Neste texto a autora fala de transformações ocorridas no corpo ao longo da vida, que poderão ser oriundas de vários fatores. Fatores estéticos (plásticas, lipoaspiração, botox, silicones...). Acontecimentos inesperados e indesejados ( doenças e acidentes). Qualquer que seja o motivo da transformação corporal busca-se sempre o corpo perfeito e é através da tecnologia que se consegue alcançar tal perfeição. Paiva enfatiza:” A busca desenfreada pela utopia do corpo perfeito faz com que muitos indivíduos desejem trocar, refazer ou reconfigurar cada parte do corpo, ou seja, as peças envelhecidas, cansadas ou doentes possam ser substituídas, atualizadas e potencializadas.”

A autora mostra um estudo desenvolvido em uma clínica especializada em reabilitação e entrevista pessoas submetidas a amputação, os entrevistados falam sobre o corpo perfeito se reportando sempre ao passado, onde seus corpos ainda eram “normais”. É como se as pessoas amputada tivessem perdido a sua referência, entretanto, a amputação é apenas a morte real de uma parte do corpo e não da vida como um todo. Portanto, diante desta situação as pessoas tem que se adaptar a um novo estilo de vida, onde suas limitações devem ser sempre respeitadas.

sábado, 25 de setembro de 2010

Ética Hacker

Na aula de hoje (25/09/2010) com o professor Américo desmistifiquei o meu conceito sobre o que é ser um HACKER. Constatei que os hackers, diferentemente do que se divulga nos meios de comunicação, são programadores que tem em comum o gosto pelos estudos apurados do conhecimento da informática. São estudiosos em programação. Infelizmente achamos que os hackers são os "vilões virtuais" que circulam na rede. Esses "vilões" são os CRACKERS, ou seja, são os piratas da internet, que violam os sistemas das empresas e roubam senhas de cartões e contas bancárias. Nunca é tarde para aprender certo? Hackers difere de crackers. Infelizmente como tudo na vida o nosso mundo virtual também tem os seus vilões.

sábado, 18 de setembro de 2010

As Tecnologias da Inteligência

Pierre Levy, filósofo francês, traz como tema principal do seu livro o papel das tecnologias da informação na constituição das culturas e da inteligência dos grupos humanos. Essa obra tem como contexto as novas maneiras de pensar e de conviver no mundo das telecomunicações e da informática. Confiram a resenha completa na página:
http://novaseducacoes.blogspot.com/p/resenha-de-as-tecnologias-da.html

sábado, 11 de setembro de 2010

O que é a dimensão estruturante da tecnologia?

A tecnologia deve ser usada como uma ferramenta que ofereça inúmeros e ilimitados recursos para serem utilizados no processo ensino-aprendizagem. Aperfeiçoando as práticas já existentes e estruturando novos processos que estarão por vir para que deste modo se possa propiciar uma aprendizagem significativa do aluno.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

RESPOSTA DADA À REVISTA VEJA POR UMA PROFESSORA

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e ...disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados, minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes” elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 m.de intervalo, onde tem que se escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.
Em vez de cronômetros precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim ouve-se falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

sábado, 24 de julho de 2010

Dicas para o professor de Tecnologia Educacional

Assim não dá

1 Dar aula só de informática
O objetivo das aulas na sala de informática não deve ser formar técnicos, mas melhorar o aprendizado. Por isso, evite o uso do espaço apenas para ensinar a operar programas.

2 Não ter planejamento
A falta de objetivos claros faz com que tanto professor como alunos percam o foco, comprometendo o aprendizado.

3 Achar que a turma sabe tudo
Embora os jovens sejam espertos quando o assunto é informática, é um erro supor que todos dominem as ferramentas com a mesma destreza. Não deixe de ensinar como operar os programas básicos. Dessa forma, os menos plugados conseguirão acompanhar as aulas.

4 Usar a sala para distração
Computador na escola tem de estar voltado somente para a aprendizagem. Se a garotada usar o laboratório no período entre aulas, vai associá-lo somente ao lazer.

5 Liberar o entretenimento
Sites de relacionamento, download de músicas e jogos eletrônicos dispersam o aluno durante a aula

6 Deixar os alunos sozinhos
Sem mediação, eles iniciarão bate-papos e ainda poderão acessar conteúdos impróprios.

7 Censurar demais
Se for para encontrar páginas e ferramentas sobre o tema da aula, não cerceie a liberdade da turma na hora de navegar na internet.

8 Ter poucas máquinas
As atividades ficam prejudicadas quando os estudantes não usam o computador de forma igualitária. O ideal é ter um equipamento para cada dois alunos. Assim, todos terão a chance de operá-lo durante a aula.

9 Ver o micro como rival
Se você tiver medo da tecnologia e dos avanços que ela traz, jamais vai enxergá-la como uma fonte de conhecimento e informação. Quando bem utilizada, a tendência é que ela vire aliada, em vez de concorrente.

10 Usar equipamento ruim
Computadores muito lentos e defasados sempre causam frustração e perda do interesse por parte dos alunos. Evite-os.

O melhor do computador

http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/melhor-computador-450791.shtml

A reportagem editada pela revista Vova Escola na Edição 215 | 09/2008 que tinha como tema "O melhor do computador" versa sobre o uso da tecnologia através do computador, onde este deverá ser utilizado não somente para ensinar programas de informática, mas também para o aprofundamento de conteúdos curriculares.Os laboratórios de informática devem ser uma extensão da sala de aula. Vale a pena conferir!!!